Empresários demonstram otimismo diante da perspectiva de redução dos juros.

Ana Carolina, do O Globo, destaca a opinião de empreendedores que participam de feiras de franquias, os quais acreditam que a melhora no cenário econômico é favorável para a abertura de novas empresas.

Por Ana Carolina Diniz – Blog Mirian Leitão.

A notícia de uma possível redução do ciclo de juros certamente trouxe ânimo aos empresários do setor de franquias. Essa expectativa de queda da Selic despertou o interesse dos franqueadores que participam da ABF Franchising Expo, levando-os a refletir sobre o impacto que essa mudança terá no dia a dia das empresas e nas vendas de franquias. Com opções de negócios abrangendo uma ampla faixa de investimento, desde R$ 9 mil até mais de R$ 2 milhões, a feira apresenta uma oportunidade para empreendedores de diferentes perfis explorarem o mercado de franquias de acordo com suas possibilidades e objetivos.

O comentário feito por Clodoaldo Nascimento, presidente da ABF-Rio, ressalta a importância de um cenário econômico favorável para o empreendedorismo. Nesse contexto, a possível redução da taxa Selic se torna um fator determinante para os investidores de alto porte. Com a taxa atual em 13,75%, muitos preferem deixar seu dinheiro rendendo no banco ao invés de investir na abertura de um novo negócio. Essa perspectiva ressalta a necessidade de oferecer um ambiente propício e atrativo para os investidores, criando incentivos que estimulem o empreendedorismo e a geração de novos negócios. É fundamental que as políticas econômicas busquem reduzir as barreiras e criar condições favoráveis para que o capital seja direcionado para o empreendedorismo, impulsionando assim o crescimento econômico e a criação de empregos.

Em um contexto em que o Banco Central indica a possibilidade de redução dos juros, os bancos tendem a deixar de oferecer taxas pré-fixadas a longo prazo. Isso leva os investidores a considerarem outras opções de investimento, e a abertura de negócios surge como uma delas. Atualmente, o cenário econômico apresenta melhorias, com deflação no IGP-M, queda do dólar e perspectiva de melhora na avaliação do Brasil. Comparado à feira do ano passado, quando havia incertezas relacionadas à pandemia e à campanha eleitoral, o ambiente é mais favorável. Segundo o presidente do curso Yes, essa conjuntura estimula os investidores, especialmente aqueles com menor capital disponível, a se interessarem por negócios de investimento mais baixo. Por exemplo, o CEO do market4u, uma rede de mercados autônomos, destaca que o investimento de R$ 75 mil em seu negócio rende mais do que se fosse aplicado em uma outra modalidade de investimento. Por outro lado, investidores com disponibilidade financeira acima de R$ 200 mil podem optar por rendimentos mais atrativos sem se exporem aos riscos da abertura de uma empresa. Essa análise ressalta a importância de considerar o contexto econômico e os diferentes perfis de investidores ao tomar decisões sobre investimentos e empreendedorismo.

Eduardo Ruschel, Co-CEO da Sestini, uma rede de malas e acessórios, compartilhou com entusiasmo suas projeções de crescimento de 30% para este ano em comparação a 2022. No entanto, para alcançar esse objetivo ambicioso, a empresa precisa captar recursos para financiar seu crescimento. Infelizmente, os juros mais altos acabam prejudicando os resultados da empresa, e isso é algo que impacta diretamente em suas operações.

E não há como negar, o consumidor sente os efeitos desse cenário. Afinal, deixar o dinheiro parado no banco acaba se tornando mais vantajoso do que realizar compras e consumir. Essa realidade acaba freando o consumo e afetando diretamente empresas como a Sestini.

Para aqueles que trabalham com crédito, o impacto também é evidente. André Oliveira, CEO da Franquias Credfácil, um correspondente bancário, compartilha que a demanda por linhas de crédito pessoal diminuiu ao longo do último ano. No entanto, o consignado para aposentados cresceu, graças à redução das taxas de juros aprovada pelo governo.

Tom Moreira Leite, presidente da ABF, ressalta que não é incomum que as franqueadoras recomendem que os interessados invistam na primeira unidade com seus próprios recursos. Essa estratégia visa mitigar um pouco o risco de dar o primeiro passo em um ambiente com juros elevados. No entanto, Tom também compartilha uma perspectiva otimista, observando que já há indícios de uma curva de juros futuros apontando para um declínio. Ele acredita que o setor de franquias está prestes a vivenciar um boom, mesmo em meio a todas as adversidades enfrentadas. E mal pode esperar pelo momento em que os juros finalmente diminuírem, para que todos possam aproveitar ao máximo esse novo ciclo de prosperidade no mundo do franchising.

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